Espaço reservado para falar sobre diversos tipos de cervejas existentes no mundo, ou como costumo dizer, à descoberta de um mundo além da Brahma. Não sou nenhum degustador profissional, sou apenas uma pessoa comum que descobriu uma nova paixão. Uma opinião de leigo para leigos, indo direto ao ponto, dizendo basicamente qual a sensação em "bebenciar" um tipo de cerveja diferente. Pura diversão, e como tal, não pode ser chata.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Degustação # 90: Sauber Honey Beer
Nome: Sauber Honey Beer
País: Brasil
Estilo: Specialty Beer
Teor alcoólico: 6,5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Tumbler/ Caldereta
Avaliação: 3/5
Mais uma da cervejaria de Mogi Mirim... De corpo leve, apesar do teor alcoólico médio. Coloração marrom, espuma de pouca duração.
No sabor, o mel aparece bem no final, talvez por conta do malte tostado. Um pouco amarga, e um pouco doce, enfim é uma cerveja fácil de ser bebida. Se não desafia o paladar, também não enjoa.
Degustação # 89: Hoegaarden Grand Cru
Nome: Hoegaarden Grand Cru
País: Bélgica
Estilo: Belgian Golden Strong Ale
Teor alcoólico: 8,5%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo ideal: Tulipa/ Taça
Avaliação: 4/5
Eu simplesmente tenho a Hoegaaden (witibier) como uma de minhas cervejas prediletas, e quando tive a oportunidade, não deixei de experimentar esta versão turbinada dela. O rótulo já avisa: "Cerveja de nobre degustação", e não se tratava de propaganda enganosa; é sim uma bela cerveja.
Logo de cara, temos uma polêmica, em relação ao seu estilo; pois em diversos sites a mesma é colocada em um diferente; ora witibier, ora strong ale... mas no fundo isso não importa, pois é uma breja que merece ser conhecida. Acabei utilizando o copo Hoegaarden, adquirido pela manhã. Como não consegui encontrar a Hoegaarden que tanto aprecio para inaugurá-lo, parti com a sua irmã turbinada mesmo.
Ao abrí-la, todo o álcool parece querer sair de dentro da garrafa, já avisando que é melhor respeitar esta cerveja. Ela possui, na verdade, todas as características de sua irmã, acrescidas com uma bela dose de álcool, o que garante uma felicidade garantida após sua degustação. Degustá-la na temperatura ideal (5 a 8 graus) é uma excelente experiência, que só posso recomendar aos iniciados.
Degustação # 88: Coruja Alba Weizen
Nome: Coruja Alba Weizen
País: Brasil
Estilo: German Weizen
Teor alcoólico: 5,5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Weizen
Avaliação: 3/5
Interssante representante nacional do estilo Weizen (Cerveja de Trigo), mas diferente das outras já conhecidas, o exemplas degustado tinha um excessivo aroma de fermento, impressão que também acompanhou o sabor, além de ter um sabor excessivo de lúpulo, que na minha opinião, não combina com o estilo.
Não é de todo uma cerveja ruim, mas não seria a minha primeira recomendação.
Degustação # 87: Fuller's ESB
Nome: Fuller's ESB (Extra Special Bitter)
País: Inglaterra
Estilo: Extra Special Bitter/ Pale Ale
Teor alcoólico: 5,9%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo ideal: Pint/ Caldereta/ Tulipa
Avaliação: 3/5
Boa cerveja, extremamente amarga, como a mesma se anuncia. Enfim, é uma cerveja que merece ser conhecida, além de possuir todas as características que se espera de uma boa breja inglesa. Cor, aroma, espuma e sabores bem equilibrados.
Se você gosta de um amargo, pode ir sem medo. Esta inglesinha não vai te decepcionar.
País: Inglaterra
Estilo: Extra Special Bitter/ Pale Ale
Teor alcoólico: 5,9%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo ideal: Pint/ Caldereta/ Tulipa
Avaliação: 3/5
Boa cerveja, extremamente amarga, como a mesma se anuncia. Enfim, é uma cerveja que merece ser conhecida, além de possuir todas as características que se espera de uma boa breja inglesa. Cor, aroma, espuma e sabores bem equilibrados.
Se você gosta de um amargo, pode ir sem medo. Esta inglesinha não vai te decepcionar.
Degustação # 86: Tucher Helles Hefe Weizen
Nome: Tucher Helles Hefe Weizen
País: Alemanha
Estilo: German Weizen
Teor alcoólico: 5,3%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo ideal: Weizen
Avaliação: 3/5
Mais uma típica cerveja de trigo alemã. Honesta e boa, por sinal.
Cerveja bem leve, fácil de beber em um dia quente. Refrescância é sua característica principal. Não tem muito o que diferenciar das outras cervejas de trigo já degustadas, mas isso não a desmerece. Recomendo.
Degustação # 85: Abbot Ale
Nome: Abbot Ale
País: Inglaterra
Estilo: Extra Special Bitter/English Pale Ale
Teor alcoólico: 5%
Conteúdo: 500 ml (lata)
Copo ideal: Pint/ Caldereta
Avaliação: 3/5
Precisava inaugurar meu novo copo Pint, e nada melhor do que uma típica Ale inglesa.
De cor acobreada, aroma de caramelo, e sabor que também acompanha, acrescida da sensação de frutas cristalizadas. Por ser uma cerveja caprichada no malte, a doçura deste é interrompida pelo bom e velho lúpulo. A baixa carbonatação, deixa a impressão de ser uma cerveja leve, o que é bom ter prudência.
Uma boa cerveja, que fica melhor a cada gole. Quando a coisa começa a ficar boa, ela se acaba.
Degustação # 84: La Trappe Blond
Nome: La Trappe Blond
País: Holanda
Estilo: Belgian Blond Ale / Tapista
Teor alcoólico: 6,5%
Conteúdo: 750 ml (garrafa)
Copo ideal: Cálice
Avaliação: 4/5
De cara, eis a minha degustação mais demorada. Foi quase uma hora, degustando esta breja que, a cada momento em que se passava, ficava melhor.
É uma lenda, o que me instiga a conhecer as suas irmãs. Aroma caramelado, um tanto adocicado fazem parte das primeiras impressões, coloração dourada, espuma bonita no início, mas que não dura muito.
No sabor, é uma estilo belga de verdade. Equiíbrio entre a doçura do malte, e pouco amargor, do tipo para se ficar matutando.
Ponto fraco desta breja é justamente seu custo benefício. Infelizmente, ela é encontrada a preços não tanto convidativos. Para ser degustada em momentos especiais. No meu caso, celebrar a vida.
Degustação # 83: Leffe Brune
Nome: Leffe Brune
País: Bélgica
Estilo: Belgian Dubbel
Teor alcoólico: 6,5%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo ideal: Cálice, Tulipa, Taça
Avaliação: 3/5
Já conhecia, e tenho como uma de minhas prediletas a sua irmã, Leffe Blonde. Esta daqui honra o DNA da família. Todas as qualidades da anterior aqui se repetem, em versão marrom.
Bem aromática, encorpada, realmente deliciosa. Não tinha como ser diferente. Ao abrí-la, um belo marrom escuro se apresenta, com espuma persistente. Aroma de caramelo, café. E sabor equilibrado, com notas de caramelo e café, e o álcool aparece para dar um tom picante.
Altamente recomendada.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Degustação # 82: Anderson Valley Imperial IPA
Nome: Anderson Valley Imperial IPA
País: Estados Unidos
Estilo: Imperial/ Double IPA
Teor alcoólico: 8,7%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo ideal: Pint
Avaliação: 4/5
Lúpulo, que te quero lúpulo! Eis mais uma cerveja para os fortes... cerveja realmente extrema, que é um verdadeiro banquete para os sentidos envolvidos.
Aroma extremamente frutado, cítrico, cheiroso me trouxe inicialmente lembrança de limão, depois vem manga, um pouco de maracujá. A espuma se manteve admirável, e o sabor então... lupulada, como já dito anteriormente. Não se pode recomendar aos iniciados na arte lupulomaníaca.
Sabor de manga, mas logo o lúpulo toma conta, e o amargor exaltado logo pede outro gole.
Fico imaginando como seria o embate desta, com a Hardcore IPA, da Brewdog, que está aguardando a sua vez no estoque.
Degustação # 81: Anderson Valley Summer Solstice
Nome: Anderson Valley Summer Solstice
País: Estados Unidos
Estilo: Blond Ale
Teor alcoólico: 5,6%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Avaliação: 2/5
Cerveja sem muitos atrativos; bastante leve, aroma lembrando um pouco de chocolate e morango.
Sem muita presença de lúpulo. Sabor mais adocicado daquilo a que estou acostumado.
Não é de todo ruim, mas deixa de ser uma cerveja que desafia os sentidos.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Degustação # 80: Sauber Summer Pilsen
Nome: Sauber Summer Pilsen
Estilo: Pilsen
Teor alcoólico: 3,2%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo ideal: Lager
Avaliação: 3/5
Da microcervejaria de Mogi Mirim, surge esta "cerveja de sessão", que é para ser bebida de maneira despretensiosa.
Baixo teor alcoólico, embora dê a impressão de mais, espuma duradoura e aroma de biscoito. Seu sabor é na medida, e dentro do seu propósito está boa demais. Para ser bebida em um dia bem quente.
Degustação # 79: Baden Baden Golden
Nome: Baden Baden Golden
País: Brasil
Estilo: Cream Ale
Teor alcoólico: 4,5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Tulipa
Avaliação: 1/5
A primeira degustação de 2012... para o bem, ou para o mal, não foi uma cerveja que gostei.
Ao abrí-la, o aroma de canela invade o ambiente. Até aí, tudo bem, a dita cuja é citada no rótulo, porém ultimamente as Baden Baden tem algo que me incomoda (e muito): um aroma de azeitona. Eu havia percebido isso na Red Ale (ainda não avaliada, porém bebida em outras ocasiões), e agora nesta.
Fora isso, o seu sabor, muito doce e nada lupulado que causam um impressão não tão boa, o que faz com que a degustação seja feita na marra.
Degustação # 78: Sauber Pumpkin Ale
Nome: Sauber Pumpkin Ale
País: Brasil
Estilo: Specialty Beer
Teor alcoólico: 4,7%
Conteúdo: 600 ml
Copo ideal: Taça
Avaliação:3/5
Eis mais uma cerveja inusitada, desta vez o atrativo desta é a adição de abóbora em sua composição.
Feita em Mogi Mirim, interior de SP, e como eu estava de passagem por lá, resolvi fazer uma visita a esta pequena cervejaria que faz, de modo artesanal, outras brejas que devidamente trouxe comigo para degustação.
Enquanto decidia a que brejas escolher, acabei tomando a Ginger (gengibre), que infelizmente não haviam mais exemplares. Tomei a última enquanto me refrescava do calor, e conhecia a história da cervejaria, contada pelo casal Renato e Vanesca, que me receberam cordialmente.
Mas, vamos à Pumpkin Ale em questão: cerveja artesanal, média carbonatação e espuma média duração. A abóbora se faz presente ao final, e posso afirmar que até o momento, foi a melhor cerveja da Sauber que degustei (além da citada Ginger, tomei uma Pilsen também). Mas ainda há a Stout, Honey, Brown Ale e uma Pilsen.
País: Brasil
Estilo: Specialty Beer
Teor alcoólico: 4,7%
Conteúdo: 600 ml
Copo ideal: Taça
Avaliação:3/5
Eis mais uma cerveja inusitada, desta vez o atrativo desta é a adição de abóbora em sua composição.
Feita em Mogi Mirim, interior de SP, e como eu estava de passagem por lá, resolvi fazer uma visita a esta pequena cervejaria que faz, de modo artesanal, outras brejas que devidamente trouxe comigo para degustação.
Enquanto decidia a que brejas escolher, acabei tomando a Ginger (gengibre), que infelizmente não haviam mais exemplares. Tomei a última enquanto me refrescava do calor, e conhecia a história da cervejaria, contada pelo casal Renato e Vanesca, que me receberam cordialmente.
Mas, vamos à Pumpkin Ale em questão: cerveja artesanal, média carbonatação e espuma média duração. A abóbora se faz presente ao final, e posso afirmar que até o momento, foi a melhor cerveja da Sauber que degustei (além da citada Ginger, tomei uma Pilsen também). Mas ainda há a Stout, Honey, Brown Ale e uma Pilsen.
Degustação # 77: Fuller's London Pride
Nome: Fuller's London Pride
País: Inglaterra
Estilo: Premium Bitter
Teor alcoólico: 4,7%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo ideal: Tulipa/ Cladereta
Avaliação: 3/5
Ale Premium inglesa de evidência predominante do malte, cor acobreada, saborosa. Tostado, me lembra caramelo. O lúpulo só aparece no final.
Boa cerveja, que precisa de uma outra avaliação.
Degustação # 76: Weihenstephaner Hefe Weissbier
Nome: Weihenstephaner Hefe Weissbier
País: Alemanha
Estilo: German Weizen
Teor alcoólico: 5,4%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo ideal: Weizen
Avaliação: 3/5
Típica cerveja de trigo alemã, com bom corpo, espuma que vai até o fim, aroma de fermento e banana. O sabor acompanha esta impressão, além de um toque de cravo. Feita pela mais antiga cervejaria do mundo ainda em atividade. Desde 1040.
Boa opção em sua categoria, além da já conhecida Erdinger.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Degustação # 75: Therezópolis Gold
Nome: Therezópolis Gold
País: Brasil
Estilo: Premium American Lager
Teor alcólico: 5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Pilsner/ Lager
Avaliação: 2/5
Encontrei esta cerveja a um preço interessante no mercado, e pensei por que não avaliá-la. Pois bem, nestas condições vale a pena, já que o preço que se cobra por ela nos restaurantes não traz nenhum tipo de compensação, já que esta cerveja não mostrou atrativo nenhum.
De bonito, a sua coloração dourada, a espuma inicialmente duradoura e um aroma de lúpulo floral. E só... O sabor senti um tanto metalizado, no final adocicado, o que dificultou a missão de matar a garrafa.
Foi uma degustação cansativa, no final das contas. Como dito anteriormente, só vale a pena se adquirida em supermercados, melhor ainda se estiver em oferta.
Degustação # 74: Budweiser Budvar
Nome: Budveiser Budvar (Czechvar)
País: República Checa
Estilo: Bohemian Pilsener
Teor alcoólico: 5%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo ideal: Pilsner ou Caneca
Avaliação: 3/5
Esta cerveja clama ser a verdadeira detentora do nome Budweiser, a famosa cerveja americana, mas por questões legais chegou às Américas com outro nome.
Mas... é uma excelente cerveja, aliás, o seu estilo é um dos meus prediletos. Num dia de calor então, a degustação é quase religiosa.
Uma cerveja refrescante, onde um gole chama o outro, e assim vai... ao abrí-la, chama a atenção o aroma de lúpulo. O malte se equilibra, formando um conjunto dos mais agradáveis. Uma cerveja simples, porém saborosa.
Está na lista das prediletas da casa.
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