Espaço reservado para falar sobre diversos tipos de cervejas existentes no mundo, ou como costumo dizer, à descoberta de um mundo além da Brahma. Não sou nenhum degustador profissional, sou apenas uma pessoa comum que descobriu uma nova paixão. Uma opinião de leigo para leigos, indo direto ao ponto, dizendo basicamente qual a sensação em "bebenciar" um tipo de cerveja diferente. Pura diversão, e como tal, não pode ser chata.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Degustação # 100!!!: Colorado Ithaca
Nome: Colorado Ithaca
País: Brasil
Estilo: Imperial Stout
Teor alcoólico: 10,5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Tulipa/ Cálice (Conhaque)
Avaliação: 4/5
Enfim, a degustação de número cem chegou! E como não poderia deixar de ser, com uma excelente cerveja. A minha escolha anterior havia sido a lendária belga Deus, mas no dia em que encontrei esta belezura na estante, tinha que ser ela.
Trata-se de uma edição limitada, e hoje cada vez mais rara de se encontrar, da famosa cervejaria de Ribeirão Preto (SP). Uma cerveja que, graças a nossa burocracia, demorou muito tempo para estar disponível. O seu primeiro nome deveria ser Vintage Black Rapadura, mas primeiramente não deixaram que fosse utilizado o nome Rapadura, depois o Vintage... longa história, que no fim das contas, acabou fazendo bem.
É um outro nível de degustação; o tipo de cerveja que, a cada gole, fica melhor. O meu tipo preferido. Como eu sou do tipo impaciente, poderia esperar ainda mais para a degustá-la. Mas é a minha centésima degustação!!!
Lacrada com cera, é preciso aquecer, para abrí-la. Quando se abre, logo vem um cheiro de lúpulo e rapadura... mais brasileira, impossível. O sabor é marcante, robusto com tinha que ser; chocolate bem amargo, café, lúpulo a medida e álcool bem inserido, belo corpo, e para finalizar, o toque brasileiro, que foi a adição de rapadura queimada, fazem desta cerveja uma degustação mais do que digna, e agradeço aos céus por tê-la encontrado. Obrigado, Senhor Jesus!
Para aqueles que curtem uma cerveja estupidamente gelada, pode até parecer uma heresia o que estou dizendo, mas esta belezinha aqui merece ser degustada não muito gelada (entre 9 e 12 graus), e é claro, à medida em que a degustação avança, e a temperatura aumenta ela vai se transformando em um verdadeiro néctar divino. Quanta divagação... acreditem, é difícil escrever, enquanto se sorve este precioso líquido. Talvez seja por conta dos seus 10,5 de teor alcoólico, que dão um belo aquecimento ao corpo. Não à toa, esta é uma cerveja recomendada para ser consumida no inverno.
Jamais direi onde encontrei esta cerveja, até porque preciso de mais um exemplar para deixá-lo amadurecer no meu "corredor da morte", que é o lugar onde carinhosamente apelidei as cervejas que estão na fila.
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Estou agora no final da segunda garrafa... vc tem razão nos teus comentários. Ela melhora com o tempo de copo, o álcool se pronuncia menos quando ela "esquenta". E vou acrescentar algo: vale tomá-la sem acompanhamento... ela harmoniza com... nada! Ela se basta!
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