Espaço reservado para falar sobre diversos tipos de cervejas existentes no mundo, ou como costumo dizer, à descoberta de um mundo além da Brahma. Não sou nenhum degustador profissional, sou apenas uma pessoa comum que descobriu uma nova paixão. Uma opinião de leigo para leigos, indo direto ao ponto, dizendo basicamente qual a sensação em "bebenciar" um tipo de cerveja diferente. Pura diversão, e como tal, não pode ser chata.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Degustação # 107: Red Stripe
Nome: Red Stripe
País: Jamaica
Estilo: Premium American Lager
Teor alcoólico: 4,7%
Conteúdo: 710 ml (garrafa)
Copo sugerido: Pilsner
Avaliação: 2/5
A Jamaica é uma terra mais conhecida por Bob Marley (rs), e nunca pela cerveja. No caso desta lager, tem mais de 80 anos de tradição, e o que faz desta breja tão especial é a sua simpática embalagem, que até parece uma garrafa de remédio. Neste quesito, não tem igual. Talvez por isso ela esteja na livro 1001 cervejas para se beber, antes de morrer.
Não é uma cerveja que impressiona. Suave, refrescante, mas que não traz muitos desafios ao paladar. Senti um gosto de milho, fora que deu uma pequena dor de cabeça no final, e eu não gosto de cervejas assim.
Sem muitos atrativos, deve ser degustada bem gelada, em qualquer dia que faça calor senegalês (ou caribenho). Aí sim, ela faz todo sentido.
Degustação # 106: Mestre das Poções - Poção do Rubor da Menina
Nome: Mestre das Poções - Poção do Rubor da Menina
País: Brasil
Estilo: Red Ale
Teor alcoólico: 5 a 7%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo sugerido: Caldereta
Avaliação: 2/5
Cerveja feita de maneira artezanal, da cidade de Araras/SP, que tem como principal mote uma certa aura mística. Cada cerveja é produzida dentro de um período do zodíaco, e é limitada. O exemplar degustado é de número 3, de um lote de 112 garrafas.
Logo de cara, um aroma e sabor de pão são as primeiras impressões que vêm aos sentidos. Neste caso, seria recomendável que a breja fosse acompanhada de algum petisco. Sozinha, como foi degustada, ficou um tanto enjoativa.
Não filtrada, possui corpo interessante, embora o gosto de fermento tenha me incomodado um pouco. No fim das contas é uma cerveja suave, com especiarias ao fundo. Foi boa de se conhecer, embora não possa recomendá-la para o gosto comum.
Na busca do hedonismo cervejístico, é um prazer colocá-la na lista de cervejas degustadas.
Degustação # 105: Estrella Galicia
Nome: Estrella Galicia
País: Espanha
Estilo: Premium American Lager
Teor alcoólico: 4,7%
Conteúdo: 330 ml (lata)
Copo sugerido: Pislner/ Lager
Avaliação: 1/5
Cerveja sem muitos atrativos, poderia até ser uma lager comum, mas consegue ser bem ruinzinha. Uma referência imbatível ao estilo é a Heineken, daí dara para se perceber o drama que foi beber esta cerveja.
Sabor seco demais, e um final metalizado, me fizeram dar esta nota tão baixa. Perde de goleada das nossas premiuns.
Não recomendo.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Degustação # 104: Eisenbahn Strong Golden Ale
Nome: Eisenbahn Strong Golden Ale
País: Brasil
Estilo: Belgian Golden Strong Ale
Teor alcoólico: 8,5%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo sugerido: Tulipa
Avaliação: 3/5
Mais um clássico desta cervejaria de Blumenau, desta vez homenageando o estilo belga de se fazer cerveja.
Alcoólica e perfumada, é uma cervja que carrega consigo o espírito das cervejas belgas. Sabor picante e cítrico, pouco lupulada, é uma cerveja extremamente fácil de ser bebida, mas recomenda-se moderação no consumo, pois seu sabor é bastante adocicado, o que pode enganar os sentidos enquanto se bebe. Mas não quando se levanta. É uma excelente opção para se conhecer o estilo, já que o custo benefício compensa e muito a experiência.
Degustação # 103: Guinness Special Export
Nome: Guinness Special Export
País: Irlanda
Estilo: Foreign Extra Stout
Teor alcoólico: 8%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo sugerido: Pint
Avaliação: 4/5
Versão turbinada da clássica Guinness Draught ( # 26), com nada mais, nada menos do que o dobro de álcool; criada para o mercado belga, é conhecida também como "Guinness Belga".
Todas as qualidades da sua irmã mais velha, potencializadas, porém o álcool é bem inserido, e como toda cerveja belga, é perigosa de se beber. Justamente por ser uma cerveja perfeitamente "Bebíbel". Notas de chocolate amargo e café completam o conjunto da obra desta breja, que foi com enorme prazer que esta degustação foi feita.
Degustação # 102: Falke Estrada Real IPA
Nome: Falke Estrada Real IPA
País: Brasil
Estilo: India Pale Ale
Teor alcoólico: 7,5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo sugerido: Caldereta/ Taça
Avaliação: 4/5
Sempre tive um grande problema com esta cerveja: não conseguia encontrá-la em lugar algum! Tornou-se, desde então, em um dos itens mais cobiçados. Cheguei a pensar que sua existência fosse uma lenda.
E eis que, finalmente consegui me apoderar de um exemplar desta tão bem falada cerveja mineira, e agora chegou o momento de degustá-la.
A espera não foi em vão; trata-se de uma grande cerveja, e que valeu a pena toda a espera e expectativa.
É uma bela cerveja, equilibrada, saborosa e que não decepciona; a cada gole, ela vai se mostrando cada vez mais deliciosa, e nem se sente o seu teor de álcool; desce fácil, e por isso é uma cerveja perigosa. Aromática, com todos os ingredientes encaixados de maneira certa, perfeita para ser bebida em dias quentes. As cervejas da escola inglesa tem se mostrado as minhas favoritas, e esta mineirinha aqui é uma belíssima homenagem ao estilo.
Bebi em tempo recorde; refrescante, bem lupulada, em conjunto com o malte. Vai para a lista de prediletas da casa.
Recomendo de olhos fechados.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Degustação # 101: Eisenbahn Weizenbier
Nome: Eisenbahn Weizenbier
País: Brasil
Estilo: German Weizen
Teor alcoólico: 4,8%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo ideal: Weizen
Avaliação: 3/5
Blumenau chamando novamente! Agora em versão trigo, mais uma da já histórica cervejaria nacional a ser degustada.
É uma das que tem que ser bebidas, se encontrar, e desde já uma de minhas prediletas da marca. Trata-se de uma boa cerveja de trigo, com todas as boas qualidades encontradas nas alemãs, com a vantagem do custo/ benefício ser bem mais vantajoso.
Refrescante, é uma ótima opção para um dia quente. Cesta básica.
Degustação # 100!!!: Colorado Ithaca
Nome: Colorado Ithaca
País: Brasil
Estilo: Imperial Stout
Teor alcoólico: 10,5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Tulipa/ Cálice (Conhaque)
Avaliação: 4/5
Enfim, a degustação de número cem chegou! E como não poderia deixar de ser, com uma excelente cerveja. A minha escolha anterior havia sido a lendária belga Deus, mas no dia em que encontrei esta belezura na estante, tinha que ser ela.
Trata-se de uma edição limitada, e hoje cada vez mais rara de se encontrar, da famosa cervejaria de Ribeirão Preto (SP). Uma cerveja que, graças a nossa burocracia, demorou muito tempo para estar disponível. O seu primeiro nome deveria ser Vintage Black Rapadura, mas primeiramente não deixaram que fosse utilizado o nome Rapadura, depois o Vintage... longa história, que no fim das contas, acabou fazendo bem.
É um outro nível de degustação; o tipo de cerveja que, a cada gole, fica melhor. O meu tipo preferido. Como eu sou do tipo impaciente, poderia esperar ainda mais para a degustá-la. Mas é a minha centésima degustação!!!
Lacrada com cera, é preciso aquecer, para abrí-la. Quando se abre, logo vem um cheiro de lúpulo e rapadura... mais brasileira, impossível. O sabor é marcante, robusto com tinha que ser; chocolate bem amargo, café, lúpulo a medida e álcool bem inserido, belo corpo, e para finalizar, o toque brasileiro, que foi a adição de rapadura queimada, fazem desta cerveja uma degustação mais do que digna, e agradeço aos céus por tê-la encontrado. Obrigado, Senhor Jesus!
Para aqueles que curtem uma cerveja estupidamente gelada, pode até parecer uma heresia o que estou dizendo, mas esta belezinha aqui merece ser degustada não muito gelada (entre 9 e 12 graus), e é claro, à medida em que a degustação avança, e a temperatura aumenta ela vai se transformando em um verdadeiro néctar divino. Quanta divagação... acreditem, é difícil escrever, enquanto se sorve este precioso líquido. Talvez seja por conta dos seus 10,5 de teor alcoólico, que dão um belo aquecimento ao corpo. Não à toa, esta é uma cerveja recomendada para ser consumida no inverno.
Jamais direi onde encontrei esta cerveja, até porque preciso de mais um exemplar para deixá-lo amadurecer no meu "corredor da morte", que é o lugar onde carinhosamente apelidei as cervejas que estão na fila.
Degustação # 99: Cerveja da Oficina 318 Pilsen
Nome: Cerveja da Oficina 318 Pilsen
País: Brasil
Estilo: Pilsen
Teor alcoólico: 4,5%
Copo ideal: Pilsner/ Caneca
Avaliação: 3/5
Degustada em: 22/02/12
Depois de dez longos dias, eis que surge a oportunidade de degustar oficialmente a pilsen feita pelo meu amigo Marcos Camargo, em sua Cerveja da Oficina.
Quase foi a número 100, mas devido ao calorão desta Quarta-feira de cinzas, foi a escolhida para aplacar a sede, e foi sim, uma boa escolha.
Cerveja artesanal, que ao abrí-la, veio uma boa coloração amarela, aroma de pão, e uma boa carbonatação. Saborosa como uma boa pilsen tem que ser, mas que teve que ser bebida rapidamente, pois logo a exuberância da sua carbonatação perdeu rapidamente o seu gás, mas como eu já estava quase no fim dela, não pode-se considerar um grande pecado.
Acredito que vocês ainda vão ouvir falar muito bem das cerveja preparadas com dedicação paternal pelo Marcão.
Degustação # 98: Sauber Beer Brown Ale
Nome: Sauber Beer Brown Ale
País: Brasil
Estilo: English Brown Ale
Teor alcoólico: 5,7%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo ideal: Pint/ Caldereta/ Taça
Avaliação: 3/5
Degustada em: 17/02/12
Mais uma boa cerveja vinda de Mogi Mirim, interior de São Paulo. Esta é uma boa representante do estilo, e como eu adoro o estilo das cervejas de origem inglesa, esta degustação veio bem a calhar.
Com aroma de lúpulo e café, coloração marrom escura, esta cerveja não decepcionou nos quesitos paladar. Gosto de café amargo, chocolate, malte torrado e bem lupulada e álcool perceptível somente ao final. Bom equilívrio.
Pena que só tinha uma.
Degustação # 97: Früh Kölsch
Nome: Früh Kölsch
País: Alemanha
Estilo: Kölsch
Teor alcoólico: 4,8%
Conteúdo: 500 ml
Copo ideal: Tulipa/ Cilíndrico
Avaliação: 3/5
Primeira degustação do estilo Kölsch, que é originário da cidade alemã de Colônia. É uma cerveja extremamante leve, refrescante e que combina com o nosso calorão. A degustação não foi nada contemplativa, e sim goela abaixo. É uma cerveja que deve ser consumida fresca, logo não é de ficar guardada na geladeira por muito tempo.
Cristalina, aroma e sabor suave, realmente cumpriu sua missão de matar a sede no verão.
Por ser a primeira do estilo, vou aproveitar que ainda estamos no verão para conhecer outras opções do estilo, inclusive as nacionais que existem.
Degustação # 96: 1795
Nome: 1795
País: República Tcheca
Estilo: Bohemian Pilsener
Teor alcoólico: 4,7%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo ideal: Caneca/ Pilsner
Avaliação: 3/5
Dia de muito calor, não dá para pensar, em cerveja melhor, do que uma pilsen. Ainda mais de origem da nação das pilsen. Esta é mais um exemplo característico do estilo.
Devidas as circunstâncias de degustação, foi facílima de ser bebida. Não foi, em nenhum momento, uma degustação contemplativa, muito pelo contrário; desceu fácil, como beber água.
Leve, e menos lupulada, é uma ótima apresentação ao estilo Bohemian Pilsener.
Degustação # 95: Brewdog Christmas Porter
Nome: Brewdog Christmas Porter
País: Escócia
Estilo: Porter
Teor alcoólico: 6,2%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo ideal: Pint/ Tumbler
Avaliação: 3/5
Mais uma Brewdog no currículo, desta vez uma edição especial de Natal da Alice Porter (que ainda não foi degustada, mas aguarda a sua vez).
Não consegui sentir muito aroma, mas é uma cerveja em que se percebe muito a torrefação do malte; como ela leva cacau em sua composição, parece até que está se bebendo chocolate amargo. Pimenta chili e especiarias também dão as caras. Apesar do médio teor de álcool, quase não se percebe a sua presença.
Boa cerveja. Vale a pena ser conhecida, pena que é sazonal, ou seja, só no fim do ano. Se bem que, eu tenho mais uma reservada no estoque...
País: Escócia
Estilo: Porter
Teor alcoólico: 6,2%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo ideal: Pint/ Tumbler
Avaliação: 3/5
Mais uma Brewdog no currículo, desta vez uma edição especial de Natal da Alice Porter (que ainda não foi degustada, mas aguarda a sua vez).
Não consegui sentir muito aroma, mas é uma cerveja em que se percebe muito a torrefação do malte; como ela leva cacau em sua composição, parece até que está se bebendo chocolate amargo. Pimenta chili e especiarias também dão as caras. Apesar do médio teor de álcool, quase não se percebe a sua presença.
Boa cerveja. Vale a pena ser conhecida, pena que é sazonal, ou seja, só no fim do ano. Se bem que, eu tenho mais uma reservada no estoque...
Degustação # 94: Brewdog Hardcore IPA
Nome: Brewdog Harcore IPA
País: Escócia
Estilo: Imperial/ Double IPA
Teor alcoólico: 9,2%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo ideal: Pint
Avaliação: 4/5
Mais uma cria da Brewdog, e das mais bravas. Já havia degustado a Punk IPA anteriormente, e adorado. Agora chegou a vez da sua irmã maior, a Hardcore, que já chega se apresentando com um teor alcoólico dos mais respeitáveis.
Outra de suas qualidades, por assim dizer, é o seu nível de amargor, que beira a escala máxima. É o tipo de cerveja que separa os curiosos, dos admiradores.
Ao abrir a garrafa, logo se sente o aroma de manga, maracujá, extremamente cítrico. Todas as características da Punk aqui são ampliadas. O sabor frutado logo cede espaço ao álcoo (e dá-lhe calor!)l, e em seguida a um amargor de lascar.Mas como eu sou um lupulomaníaco, eu estava querendo é mais, mesmo sabendo que o mais seria difícil de superar.
É uma cerveja única, com a cara da Brewdog, e como diz o próprio nome, casca grossa.Ao bebê-la, é melhor tirar as crianças da sala.
E não é que eu queira comparar, mas minha preferência recai mais sobre a Punk IPA
É experimentar, para saber.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Degustação # 93: Brewdog There Is No Santa
Nome: Brewdog There Is No Santa
País: Escócia
Estilo: Specialty Christmas Beer
Teor alcoólico: 4,7%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo ideal: Tulipa
Avaliação: 4/5
Mais uma obra da escocesa Brewdog. O nome já entrega o espírito da breja. Em bom português, significa "Não existe Papai Noel", isso em plena época natalina. Aos que conhecem as obras desta escocesa, dá para se ter uma idéia do que encontar.
Aos não iniciados, logo de cara entrego que para mim foi a cerveja mais acessível da Brewdog. Como mais acessível, entenda-se menos lupulada.
Esta é uma cerveja sazonal, obviamente disponível para o Natal. Então pode-se esperar aromas e sabores típicos da época. Então dá-lhe canela, gengibre, e demais especiarias. Esta é uma stout temperada... aroma de chocolate, uvas passas e cravo e canela. Coloração escura, espuma duradoura e corpo gostoso. O sabor parece um verdadeiro panetone. O teor de álcool mediano completa o conjunto. Cerveja leve, que a gente torce para que esteja disponível no fim do ano.
Degustação # 92: Bamberg Camila, Camila
Nome: Bamberg Camila, Camila
País: Brasil
Estilo: Bohemian Pilsener
Teor alcoólico: 5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Pilsner
Avaliação: 4/5
Lembram-se da música Camila Camila, da banda Nenhum de Nós? Pois é... exatamente a mesma Camila, ou melhor dizendo, uma homenagem a esta música, que completa 25 anos.
O estilo escolhido veio bem a calhar. Bohemian Pilsener é um excelente estilo, e esta cerveja o honra com louvor. O aroma não é tão carregado, mas o lúpulo dá as caras no quesito sabor, que termina seco, e refrescante. Mais uma cerveja para ser bebida no volume máximo!
Degustação # 91: Sepultura Weizen
Nome: Sepultura Weizen
País: Brasil
Estilo: Hefeweizen
Teor alcoólico: 5%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo ideal: Weizen
Avaliação: 3/5
Feita para comemorar os 25 anos de fundação da banda Sepultura, e feita hoje pela premiada cervejaria Bamberg, esta é uma típica cerveja de trigo, a qual já comentei em várias degustações suas características.
Esta aqui não traz nada de novo ao estilo, o que me incomodou um pouco nesta foi uma acidez um tanto acima do que estou acostumado a encontrar. Não conheci a primeira versão, feita por outra cervejaria, e que foi alvo de muitas críticas.
Valeu para conhecer.
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