quinta-feira, 2 de maio de 2013

Degustação nº 121: Wäls Petroleum



Nome: Wäls Petroleum
País: Brasil
Estilo: Russian Imperial Stout
Teor alcoólico: 12%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo sugerido: Cálice
Avaliação: 4/5

Uma das mais festejadas cervejas de 2012, chega agora ao meu copo esta maravilhosa cerveja, feita em MG, mas com idealização criada em Curitiba. Existe uma cerveja, chamada Dum Petroleum, que feita de forma artesanal, arrancou elogios, por onde foi degustada, e a receita foi passada para uma cervejaria com maior poder de produção, para que chegasse ao grande público em escala maior. Daí a parceria com a mineira Wäls.

Resultado da união está aí. Uma cerveja forte, escura. Aliás, muito escura, logo se entende o porque do nome Petroleum... ao abrir a bela garrafa, o líquido que sai de dentro é negro, viscoso, e forma uma espuma negra. Uma bela apresentação inicial.

Aroma de café, chocolate, torrado...bastante complexo. E o sabor...

Café, chocolate, café, o álcool vem depois, pra dar um calor. Cerveja perfeita para um dia frio, e ainda bem que fiz uma excelente escolha. É uma cerveja para ser degustada devagar, e à medida que o tempo vai passando, ela fica melhor no copo. Ainda bem que minha sensibilidade falou alto, e acabei comprando outra garrafa. Eu iria sentir saudades dela.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Degustação nº 120: Hooky Bitter



Nome: Hooky Bitter
País: Inglaterra
Estilo: Extra Special Bitter
Teor alcoólico: 3,6%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo sugerido: Pint
Avaliação: 3/5

Cerveja estilo amarga, mas ao mesmo tempo bem suave. De baixo nível de álcool, aroma suave de malte, e até menos amarga do que se poderia esperar. Tem uma boa espuma de início, e fica bem bonita no copo. Não é lá muito aromática, tudo é bem sutil nesta breja, mas que no fim das contas, não desagrada.

Tradicionalmente inglesa, garantia de uma boa cerveja.


Degustação nº 119: Bernard Dark



Nome: Bernard Dark
País: República Tcheca
Estilo: Schwarzbier
Teor alcoólico: 5,1%
Conteúdo: 500 ml (garrafa)
Copo sugerido: Caldereta
Avaliação:3/5

Lager escura, esta cerveja é uma cerveja correta, e que cumpre o seu propósito, saborosa e refrescante.

Negra, aroma de café e malte torrado, e o sabor eu senti um pouquinho de fumaça e café, com médio amargor, proporcionando uma beberagem tranquila. Diferente das lagers britânicas, que são mais encorpadas.


Vale experimentar, sem esperar muito.

Degustação nº 118: Eisenbahn Rauchbier


Nome: Eisenbahn Rauchbier
País: Brasil
Estilo: Rauchbier
Teor alcoólico: 6,5%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo sugerido: Cilíndrico
Avaliação: 3/5

Esta cerveja, na verdade, deveria ter sua degustação divulgada faz muito tempo... O fato de não ter sido feita foi a falta de oportunidade, ou seja, foi bebida fora do propósito da degustação. Parece confuso, mas nem é tanto; é uma cerveja apropriada para se acompanhar churrascos, e nas vezes em que a bebi, foi com esse propósito.

Hoje eu decidi, portanto, avaliá-la fora de seu habitat, e ao mesmo tempo oficializar a degustação.

É uma cerveja que usa malte defumado, é bem forte esta característica. Ao abrí-la, desprende-se um aroma que lembra bacon... pensei que estivesse viajando, mas no primeiro gole veio esta sensação. Depois o gosto de fumaça, o que era óbvio e característico no estilo. Não é uma cerveja amarga, todo o seu poder está no malte, e por ser defumado, senti falta de um belo churrasco, para ser acompanhado por esta boa cerveja.

Lembrando que todas as cervejas da Eisenbahn, possuem um excelente custo benefício (Exceto as Lust, é claro...), e que vale a pena ser conhecidas, por aqueles que acham que cerveja é tudo igual.


Degustação nº 117: Brooklyn Pilner

 
 
Nome: Brooklyn Pilsner
País: Estados Unidos
Estilo: German Pilsner
Teor alcoólico: 5,1%
Conteúdo: 355 ml (garrafa)
Copo sugerido: Pilsner
Avaliação: 4/5

Um de meus estilos preferidos, na interpretação de uma excelente cervejaria. Só podia dar em coisa boa, e esta pilsner aqui honra qualquer ocasião em que ela seja bebida.

Refrescante, belo equilíbrio entre malte e lúpulo. Dourada, boa espuma. Uma cerveja sem defeitos.

Degustação nº 116: Bierland Imperial Stout



Nome: Bierland Imperial Stout
País: Brasil
Estilo: Russian Imperial Stout
Teor alcoólico: 6%
Conteúdo: 600 ml (garrafa)
Copo sugerido: Conhaque
Avaliação: 3/5

Mais um exemplar da cervejaria de Blumenau. Minha segunda Imperial Stout. Boas impressões desta breja, que apesar de ter menor teor alcoólico das representantes do estilo, pode-se recomendá-la sem pestanejar.

O estilo, tipicamente inglês, teve que ser turbinado para ser exportada para os países colonizados pela Inglaterra, já que o estilo Stout tradicional perecia durante a viagem. E dá-lhe álcool... O nome Imperial veio do fato de ser a cerveja predileta dos czar russo Alexander. É sim, uma cerveja para os dias frios.

Esta daqui possui uma bela apresentação negra, com espuma marrom, que ao encher o copo dá uma vontade tremenda de pensar sobre a vida...rs Aroma de álcool, doce e café. O sabor, inicialmente típico de uma stout, com malte torrado à frente,café e em seguida vem o álcool e para encerrar a fatura, um amargor lupulado curto e seco. Simples assim.


Degustação nº 115: Orval





Nome: Orval
País: Bélgica
Estilo: Belgian Specialty Ale
Teor alcoólico: 6,2%
Conteúdo: 330 ml (garrafa)
Copo sugerido: Cálice
Avaliação: 4/5

Mais uma bela cerveja belga no álbum, uma ale de sabor marcante, inconfundível. Antes da degustação, eu procurei ler a respeito dela, e o que me surpreendeu foi que ela pode ser considerada do tipo "ame ou odeie". No meu caso, eu amei.

Criação de monges trapistas, cuja cervejaria só se dedica a produzir uma única cerveja, que para nossa sorte, é esta. Cerveja complexa, que logo chamou a atenção o aroma ácido, forte como eu nunca havia percebido em outra cerveja, e o sabor segue esta pegada; aos não iniciados, pode causar enorme estranheza a sua complexidade, ora ácida, ora azeda tal qual a fruta orvalho (será que é daí que vem o nome?), e o lúpulo, que arremata tudo isso. Álcool bem inserido, quase não se percebe, espuma densa e persistente, o que mais eu poderia querer, além de outra garrafa?